31 julho 2013

Até quando?


E mais uma vez após meses sem se verem, se reencontram meio que por acaso e meio que por querer. Ela invade o habitat dele e ele o dela e os dois assumem ali diante de um certo tanto de gente, pela primeira vez um sentimento de anos, que hoje maduros talvez, não saibam explicar, sabiam mais antigamente. Oras vejam, que contraditória essa vida! 

No detalhe das roupas praticamente iguais, nos corpos franzinos e no abraço é que os dois viram um só durante alguns minutos ou na eternidade de corações tentando berrar o que os dois nunca tiveram coragem de dizer e pelo visto ainda não têm.

Bebida? Sim estavam embriagados, mas sabiam muito bem o que estavam conversando e na realidade parecia como se fosse o primeiro encontro, aquela coisa meio sem jeito, meio sem assunto tendo tantas coisas para conversarem.

O toque das peles, das mãos é inevitável, as evidências gritam o que só os dois não conseguem enxergar, mas estão envoltos em um véu de saudade, felicidade e ela sente uma vontade louca de beijar aqueles lábios outra vez, mas de repente algum amigo ou amiga, ou alguém da família aparece e todo aquele véu consegue desnudar os dois, fazendo-os ficarem indiferentes um ao outro, ela prefere correr dali antes que leia em seu olhar o que já está bem difícil de se disfarçar, se despedem com um toque de mãos, mãos essas que parecem querer  se entrelaçarem e pegar um caminho à dois. E assim eles ficam no mesmo ambiente com aquela sensação de vazio. Até quando?

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